Depois de algumas horas indo de hotel em hotel buscar os passageiros, estávamos finalmente com todos a bordo e pronto pra partir para Búzios. Ufa! Agora seria fácil. Fui a procurar um lugar para me sentar e pânico total! Todos os assentos estavam ocupados. Bom, eu já estava ali, então vamos embora. Segui metade do caminho sentado no chão e me escondend quando passávamos pelos postos policiais. Caminho esse Roberto só fez repetir as frases: “o que será que eles farão com as malas?” falando dos argentinos, que descobrimos q ficariam em Búzios, “onde será essa pousada deles?”, “será q estão gostando da viagem?”.. Eu só fazia pedir pra chegar logo. Cada vez que tocava o celular do motorista eu sentia doer o coração. E parecia que não chegaríamos nunca. Mas chegamos a primeira parada para o café. Oba! Hora de relaxar!
Depois de comer um triple egg cheese salada bacon (o nome de um sanduíche de 100 gramas) e um todinho, fui pro bus. Chegando lá, stress. Um grupo de argentinos fora esquecido no Graal e simplesmente não sabiam o que fazer. Mas meldelz, o que EU poderia fazer? OK, já tava na chuva, vamos nos molhar. Descobri a companhia do bus e passei os dados pro pessoal do Graal que (incrivelmente) achou o bus deles.
Na minha parada descobri que teria que deixar alguns passageiros em Arraial do Cabo, mas por causa do seguro, o ônibus não podia sair do caminho traçado. E agora, o que fazer? Fácil..liga pra agência! Lá vai eu gastar mais telefone... mas ok, problema resolvido. Pra mim, neh. Roberto (eu juro que não esquecerei essa figura) só fazia repetir dali em diante: “será que ele vai mesmo encontrar-nos lá?” “será que é longe?”. Saí do meu corpo, fui fazer um tour astral pelos meus pensamentos pra não ter q ouvir as mesmas coisas mais vezes. Depois de um tempo chegamos ao ponto de encontro, passamos os passageiros pra van que os levaria pra Arraial e seguimos pra Búzios. Ao som de Zeca Pagodinho entramos na cidade. Hora de registrar o bus. Como tudo é cronometrado, estávamos atrasados. Só o que fatava era nós chegarmos depois da tolerância e perdermos o barco. Roberto tentando bater papo com os funcionários do posto e eu quase o arrastando. Foi hilário. Chegamos no centro, descemos do ônibus e nos encaminhamos para o píer. Enquanto Roberto pagava as contas eu encaminhava os pax para o barco. A melhor parte do meu dia.
=)
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